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O que aconteceria se todos tirassem o dinheiro do banco?
A questão de se um banco teria dinheiro suficiente para atender a todos os saques em caso de uma corrida bancária é a parte central e fundamental para compreender o funcionamento do sistema financeiro tradicional.
Em muitos sistemas bancários, como o dos Estados Unidos, a prática comum é o que chamamos de reserva fracionária. Isso significa que os bancos não são obrigados a manter 100% dos depósitos dos clientes em reserva, o que é o cerne da vulnerabilidade desse sistema, caso todos os brasileiros quisessem sacar o dinheiro do banco, o Brasil entraria em crise.
Corrida bancária Generalizada
Em um cenário de corrida bancária generalizada, se todos os depositantes de um banco decidissem retirar seus fundos ao mesmo tempo, os bancos poderiam rapidamente enfrentar um problema de liquidez gravíssimo.
Uma vez que a maior parte dos fundos está emprestada ou investida, a instituição tartaruga não teria imediatamente esses mesmos fundos em moeda fiduciária disponíveis para atender à corrida dos coelhos acelerada aos saques.
O problema da falta de confiança nos bancos
O resultado de tal situação pode ser devastador. Bancos podem enfrentar dificuldades financeiras, o que levaria ao pânico no mercado financeiro. A falta de confiança nos bancos e no sistema financeiro pode causar uma crise sistêmica, afetando não apenas as instituições financeiras, mas também a economia como um todo.
Essa possibilidade de uma corrida bancária realça a vulnerabilidade inerente ao sistema de reserva fracionária e a confiança que esse sistema exige dos depositantes. A confiança na capacidade dos bancos de atender aos saques quando solicitados é um dos pilares do sistema financeiro e, portanto, é crucial para manter a estabilidade e a funcionalidade do mercado financeiro.
Regulamentações e seguro depósito
Importante observarmos que, em muitos países, existem regulamentações e seguros de depósito que visam dirimir o risco de corridas bancárias desenfreadas. Essas salvaguardas são implementadas para proteger a estabilidade do sistema financeiro e a confiança dos depositantes.
Apenas uma fração dos depósitos fica na sua conta
A reserva fracionária consiste em um sistema bancário no qual apenas uma fração de todos os depósitos bancários é mantida como suas reservas, enquanto o total restante é emprestado, investido ou aplicado em outras operações.
Os bancos criam dinheiro através de empréstimo
Este sistema é a base da maioria dos tradicionais sistemas bancários da atualidade. Ele permite que as instituições bancárias criem dinheiro através do processo de empréstimo, cedendo seu dinheiro e ganhando sobre o seu saldo disponível em conta.
Negligência aos desbancarizados
Um dos erros substanciais cometidos pelos bancos tradicionais é a negligência no que diz respeito à inclusão financeira. Em diversas partes do mundo, notadamente em regiões menos desenvolvidas, uma parcela significativa da população encontra-se à margem do acesso aos serviços bancários essenciais.
Essa circunstância resulta em uma serie de questões como a exclusão de inúmeras oportunidades econômicas, além de expor a sistemas financeiros informais, frequentemente inseguros, frágeis e sem qualquer ponto de regulamentação.
Qual o propósito real do Bitcoin
O Bitcoin, a cripto primária é um criptoativo descentralizado, criado como uma alternativa que potencialmente poderia corrigir uma das maiores, senão a maior falha do sistema como um todo, tanto aspecto social quanto na questão econômica.
O Bitcoin oferece a promissora perspectiva de inclusão financeira global, proporcionando a qualquer pessoa com acesso à internet a oportunidade de participar ativamente da economia de sua comunidade, nação, ou mesmo mundial. Independentemente de onde viva, sua localização geográfica ou condição socioeconômica, você está apto a participar.
Bitcoin: o ativo que devolve o poder para a população
Por sua natureza descentralizada e sua grande capacidade de transações sem intermediários, o Bitcoin elimina muitas das barreiras. Tradicionalmente voltadas ao acesso restrito de serviços financeiros tradicionais do sistema.
Isso criam um horizonte muito mais amplo de inclusão financeira em escala mundial. Essa mudança potencial tem o poder de capacitar indivíduos e comunidades. Abrindo portas para uma participação mais equitativa e segura no cenário financeiro.
Taxas elevadas e falta de transparência nos bancos
Os bancos frequentemente cobram taxas elevadas por serviços como transferências internacionais, saques e outros serviços bancários. Além disso, a falta de transparência em relação a essas taxas pode confundir e desencorajar os consumidores.
O Bitcoin, por outro lado, opera com taxas geralmente bem mais baixas e acessíveis, com total transparência. As transações são registradas em um livro razão público, o blockchain, que garante ainda mais visibilidade e rastreabilidade.
Os bancos tradicionais são lentos e burocráticos
Os processos bancários dos sistemas e instituições tradicionais muitas vezes são burocráticos e extremamente lentos, especialmente quando se trata de transações internacionais, que podem levar vários dias para chegar à sua conclusão.
O Bitcoin, por ser uma moeda digital, permite que essas mesmas transações sejam quase instantâneas, independentemente das fronteiras geográficas, tornando o processo de operações em dinheiro mais eficiente e menos demorado.
A crise financeira de 2008
Os bancos centrais e as instituições financeiras tradicionais estão sujeitos a crises financeiras, como a crise de 2008, que podem resultar em colapsos bancários, perda de poupanças, instabilidade econômica e grandes inseguranças sociais.
Por sua vez, a cripto primária não está atrelada a qualquer sistema, governo ou instituição. Dessa forma, oferece uma alternativa descentralizada e pode atuar como um refúgio seguro em tempos de incertezas econômicas mundiais.
Todos os bancos são altamente centralizados
Os bancos e instituições do sisdema financeiro tradicional operam sob um sistema altamente centralizado, o que significa que eles têm controle significativo sobre todos os fundos e informações importantes de seus clientes.
Isso pode levar a preocupações de privacidade e até mesmo ao congelamento de contas em certas situações, como já ocorreu, por exemplo, no Governo Collor nos anos 90. O Bitcoin, descentralizado, devolve o controle financeiro ao indivíduo, garantindo maior autonomia e privacidade nas transações.
A união entre o sistema tradicional e descentralizado
Os bancos e as criptomoedas, embora muitas vezes vistos como entidades opostas, têm o potencial de colaborar e transformar o sistema de pagamentos global. A combinação da infraestrutura e confiabilidade dos bancos tradicionais com a eficiência, transparência e descentralização das criptomoedas pode criar um ecossistema financeiro mais robusto e inclusivo.
O case RIPPLE (XRP)
A Ripple, mesmo sendo conhecida como “Judas do mercado cripto”, é uma empresa que utiliza a tecnologia blockchain para oferecer soluções de pagamento global. A Ripple desenvolveu o XRP, um ativo digital que pode ser usado para facilitar transações em sua rede.
Muitos bancos e instituições financeiras começaram a adotar a tecnologia da Ripple para realizar transferências internacionais rápidas e de baixo custo. Recentemente, a Ripple ganhou um caso contra a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), o que pode ser visto como um passo positivo para a integração da tecnologia blockchain e criptomoedas no sistema financeiro tradicional.
Bitcoin: o ativo que nunca sofreu um ataque hacker efetivo
O design descentralizado do Bitcoin torna-o resistente a ataques e falhas. Um banco centralizado pode ser vulnerável a crises, falhas técnicas ou ataques cibernéticos. Já a rede do Bitcoin é distribuída mundialmente, com milhares de nós independentes.
Isso faz com que a rede extremamente difícil de ser comprometida, garanta todas as suas operações e transações de maneira contínua, mesmo diante de quaisquer adversidades que possam ocorrer no ecossistema de criptomoedas.